Pagamento do MÃnimo do Cartão – Como Funciona?
O cartão de crédito pode ser uma ferramenta que trás muitos benefÃcios aos seus clientes. Mas, também pode ser uma ferramenta que pode trazer muita dor de cabeça, caso você não saiba como utiliza-la da forma correta. Uma destas dores de cabeça pode ocorrer no vencimento da fatura, quando há a percepção de que não possui dinheiro para pagar a fatura integralmente.
E, prevendo este tipo de situação, as operadoras de cartões de crédito oferecem mais de uma opção de pagamento, alternativas ao pagamento total. Você pode parcelar a sua fatura, paga-la parcialmente ou quitar apenas o mÃnimo. Porém, estas outras opções de pagamentos trazem consequências, como os juros do rotativo. Quando você opta por quitar o mÃnimo, o valor restante acumula para o próximo mês e sofre juros do rotativo.
Pagamento mÃnimo
Devido a uma determinação do Banco Central, o pagamento mÃnimo do cartão de crédito deve equivaler a 15% do valor total da fatura. A regra passou a valer em junho de 2011 e, antes disso, as administradoras podiam definir essa porcentagem em valores menores – o que é potencialmente prejudicial para o consumidor. Nas regras estabelecidas pelo Bacen, a fim de reduzir as taxas de endividamento no Brasil, o valor mÃnimo deveria subir para 20% em 2012, o que não ocorreu por pressão dos bancos e instituições financeiras.
Vale a pena pagar o mÃnimo?

Como pode-se ver na fatura acima, há a possibilidade de pagar apenas o mÃnimo da fatura.
O principal motivo para não pagar o mÃnimo (ou qualquer valor inferior ao total) são os encargos cobrados por esse serviço. Na prática, o pagamento mÃnimo funciona como um empréstimo muito caro, com as maiores taxas do mercado. Ao deixar de pagar o valor total, o cliente acaba entrando em ciclo perigoso de cobranças: o mÃnimo parece tentador num primeiro momento, mas as dÃvidas tendem a se acumular nos meses seguintes, virando uma bola de neve.
Quando você quita apenas o mÃnimo do cartão de crédito, o valor restante acumula para ser pagado no próximo mês. Além de ser cobrado os juros do rotativo sobre o valor, também incidem os juros por atraso, que é 2% ao mês, os juros de mora, em 1% ao mês, e o IOF (Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros). Ou seja, o valor vai aumentando ao longo do tempo.
Antes de 3 de abril de 2017, o cliente poderia escolher entre as três opções de pagamento alternativas ao pagamento total durante o tempo que precisasse. Isso propicia ainda mais que os indivÃduos acumulem suas dÃvidas. Porém, após esta data, o cliente só pode utilizar o rotativo por 30 dias. Depois, ele deverá quitar a dÃvida inteiramente ou optar por um parcelamento. Assim, ele só voltará a ter o seu crédito liberado quando quitar todas as parcelas anteriores.
O consumidor que já recorreu ao crédito rotativo várias vezes e tem dÃvidas acumuladas precisa traçar um plano claro para quitar os débitos. Normalmente, vale mais a pena contratar um empréstimo pessoal para pagar os valores devidos, do que continuar pagando os juros do cartão. Se a situação realmente saiu do controle, talvez seja hora de cancelar o cartão ou, pelo menos, deixar de usá-lo até que todas as dÃvidas estejam quitadas.
O pagamento mÃnimo, porém, pode ser uma opção, caso seja uma situação inusitada. Desta forma, você deve se preparar para pagar o valor restante no próximo mês e também os juros cobrados. Caso pague o mÃnimo do cartão, tente não utiliza-lo neste mês especÃfico, para que não haja mais dÃvidas e gastos.
Uma opção para as pessoas que não se dão bem com os cartões de crédito tradicionais, devido ao uso excessivo, são os cartões pré-pagos. Assim, eles podem utilizar a função crédito para contratar serviços online e realizar pagamentos de compras na internet, sem o perigo de usarem demais o cartão e se endividarem.
nunca opto pelo pagamento mÃnimo, sempre pago um pouco a amis.
Edinaldo, o correto é pagar o valor integral da fatura. Caso contrário, estará pagando juros da mesma forma, pois entrará no crédito rotativo.